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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

23/01 – ROTORUA – Don’t Go!!!

Acordamos as 5:30h, voaríamos para Rotorua. A grata surpresa foi observar que a chuvinha do dia anterior somado ao extremo frio, havia preenchido o pico das montanhas com neve.



O motorista do transfer disse que era anormal para o mês de janeiro.


Embarcamos sem problemas. Para sorte da Cathy, nem há máquinas de Raio X. Problema tivemos dentro do avião que era uma lata de sardinha e os bancos sequer reclinavam. Nossas bagagens de mão não cabiam nos bagageiros. Uma aeromoça mal educada (a primeira pessoa na NZ que foi grosseira), teve a capacidade de dizer que nossas bagagens eram muito grandes. Respondi, nossa viagem é internacional, pequenos são esses bagageiros! Viajamos com as malas sob os pés.


Chegamos em Rotorua as 11h. O motorista muito solícito perguntou se gostaríamos de fazer um Spa pois o melhor da cidade ficava a apenas 6km dali. Concordamos. Quando descemos do carro, as meninas tamparam os narizes. A atendente nos levou para conhecer os tipos de tratamento. Basicamente piscinas de água cor de barro, com uns pedaços de lama boiando e de odor insuportável. Ela bem que tentou explicar os benefícios dos tratamentos mas, as meninas nem quiseram ouvir. (pena que não tem fotos das piscinas... rs)

Check-in feito, almoçamos e fomos ao centro de informações escolher o que fazer na tarde livre.

Domi sugeriu e compramos um “combo”. Skyline (subida de gondola, como em Queenstown), Luge (os carrinhos tipo rolimã) e um tal Sky Swing que, pelas fotos, pensamos ser um tipo de Roda Gigante.



Chegando lá, subimos de gondola e fomos direto no tal Swing.


Não chegamos a vê-lo em funcionamento. Embarcamos sem saber o que aconteceria. O cara nos mostrou uma cordinha e entendi que eu deveria puxá-la se quisesse mais emoção, tipo rodar quando estivéssemos balançando. Bem amarradas no equipamento, o bicho vai subindo para trás, e vai subindo mais, e começamos a ver o chão cada vez mais longe. Só para quando chega a altura de 50 metros e ficamos penduradas de cara para o imenso vazio.


Implorávamos para descer logo até que entendemos que precisávamos puxar a tal cordinha para nos soltar. Com a mão direita segurando na barra lateral, puxei a cordinha com a esquerda inúmeras vezes e nada do bicho soltar. Até a Cathy que não se arrisca a falar inglês, no desespero começa a gritar: DON’T GO!!!

Precisei usar as duas mãos e despencamos a 150km/h sobre a montanha.



Susto total, adrenalina a mil e assim seguiu o balanço. Quando nos refazíamos do susto e começamos a rir, um puxão nos joga para cima e para baixo e depois outro. Desembarcamos meio tonta.

Aí vem a parte mais engraçada, toda nossa aventura foi filmada, inclusive os palavrões e o inesquecível Don’t go da Cathy. Nem pensar em não comprar esse vídeo! Vai para o Youtube!




Depois fizemos duas descidas de "Luge", por caminhos diferentes.



O de Rotorua é muito mais extenso e belo que o de Queenstown.



Uma particularidade, o Luge (tanto em Queenstown quanto em Rotorua) tem um teleférico próprio, aberto, para retornar após o final da pista.




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