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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

08-01 - Cairns





Acordamos cedo (que férias que nada, acordar cedo e as vezes de madrugada todo dia!!! rs), fizemos nosso breakfast no hotel e vamos aguardar o transfer. Passeio de hoje é para a Grande Barreira de Corais.

Um aparte: os australianos e neozelodanses comem um tal de Vegetamite no café da manhã. A aparência é até legal, parece geléia mas, o sabor é de peixe podre azedo! Por sorte, minha vizinha Juliane, que morou na Austrália alguns meses, já havia me apresentado tal iguaria. Nem chegamos perto!
Entramos no onibus, começamos a conversar e vira a passageira do banco a frente e puxa conversa. É a Marta, portuguesa de Lisboa, que está viajando com seu filho Afonso. Foram nossa companhia durante todo o dia.

Embarcamos no Ocean Spirit. Um barco grande, com um espaço fechado com ar condicionado, deck no mesmo andar (frente e trás) e o segundo andar com deck atrás e um bem grande na frente, além da cabine do capitão - e que Capitão!!! rs


Estávamos ansiosas em conhecer a Grande Barreira. E dá-lhe a turma de animadores falarem em "inglês australiano". Entendia uma palavra ou outra e tentava juntar o quebra cabeças para entender tudo. Marta que também fala inglês tanto quanto eu, tinha a mesma dificuldade. Até que escutamos: "Bom dia, Galera Brasileira!!!" Cathy quase bate com a cabeça no teto do pulo que deu do banco. Mãe, tem brasileiro!!! O dito cujo era o Pedro, paulista, instrutor de mergulho do barco. Além de falar sobre como seria nosso dia, convidou para fazer o mergulho com cilindros. Achei que seria algo para profissional mas, fui conversar com ele depois. Disse que só precisávamos saber respirar, as instruções seriam dadas no caminho e ele desceria de braços dados, e assim permaneceria, com no máximo 4 pessoas. Preço? AUD$ 70,00. Não tem nem o que pensar, simbora!


Mas, apesar de eu sempre ter muita vontade de mergulhar, sabia que não seria uma tarefa fácil. Uma das poucas "frescuras" que tenho é entrar em pânico com algo que tape meu nariz, no caso a máscara de mergulho. Já é missão impossível usar snorkel, imagine respirar por um aparelho que solta um monte de bolinhas na frente da máscara? Mas, eu tentaria! Sou brasileira e não desisto nunca!

Nosso passeio foi a Michaelmas Cay (uma ilhota a 2hs de viagem de Cairns). É de areias branquíssimas, com vegetação ao centro e um santuário de várias espécies de pássaros. Uma infinidade deles nos faz companhia, enquanto nos deliciamos naquela água cristalina de 28 graus. O barco para a uma distância segura da ilhota e somos transportados por dois barcos menores, que ficam fazendo o trajeto todo o dia.

Assim que chegamos é servido um café da manhã. Durante o trajeto, servem um buffet de queijos, pães e patê. De 11:30h a 13:30h é servido o almoço. No retorno rola um café, chá, bolo e frutas. Bebidas são compradas mas o preço é o mesmo que na cidade.

Curtimos o sol no deck superior, tivemos nossa aula teórica de mergulho e nosso horário foi agendado para as 13h. Como chegamos em Michaelmas as 11h, preferimos aguardar o almoço, dar um pulo na praia e voltar para o mergulho.


Na praia, tentei várias vezes até que consegui nadar com o snorkel. Pensei: acho que conseguirei fazer o mergulho. Voltamos ao barco, fomos para a prancha de onde sai o mergulho e começamos a colocar o equipamento. Mais instruções e uma por uma foi pulando na água. Primeiro a Marta, depois Cathy, Domi e finalmente eu. Pulamos de cabeça e retornamos a prancha. Próximo passo, submergir e emergir para treinar a respiração. Aí, o bicho pegou! Quando eu submergia, as benditas bolinhas subiam a frente da minha máscara, entrava em pânico. Tentei algumas vezes, até rezei mas, senti que ali estava meu limite. Definitivamente, não consigo mergulhar. Ok, desisti, mas tentei!

As meninas e Marta foram fazer o mergulho, de meia hora, a até 10 metros de profundidade e eu voltei para a praia com o Afonso (filho da Marta).


No caminho de volta, afoguei minha mágoa experimentando as diversas cervejas (incrível como tem marcas diferentes na Austrália). Bebericando e conversando com a atendente do bar, Amanda (a baixinha da foto abaixo), outra brasileira-paulista, casada com o Gerente do Barco que também é brasileiro!

A noite, fomos jantar com Marta e Afonso, num restaurante do "centrinho". Escolhíamos o prato quando comento que gostaria de comer o espaguete com camarão mas iria perguntar se tinha pimentão. O garçon que nos aguardava em pé, responde em bom português: Pode pedir, não tem pimentão! Era o Rafael, mais um brasileiro-paulista, vivendo em Cairns! O prato estava delicioso mas, tive que beber rios de líquido para combater a pimenta calabresa do tempero! Putz, como os Aussies gostam de comida apimentada!!!

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