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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

25, 26 e 27/01 – Waitomo e Auckland


25/01 - Auckland via Waitomo

Nosso transfer saiu as 7:30h. O trajeto é por estradas super bem cuidadas com paisagens belíssimas de floresta e/ou fazendas. Passamos por algumas cidades que não anotei os nomes, a não ser da curiosa PUTARURU (um mix de Nelson Rodrigues e Monteiro Lobato, acho eu)


Waitomo é uma região de inúmeras cavernas, visitamos a mais famosa: Glowworm Caves.

Descemos por um caminho com piso colocado e vamos adentrando as enormes cavernas. Muito altas, com salões imensos, estalactites e estalagmites em formação e outros enormes. Algumas vezes somos brindados com pingos na cabeça.
Descemos cada vez mais, por escadas construídas.
Chegamos a um rio subterrâneo e embarcamos numa canoa, em total escuridão. A canoa é movida pelo guia que segura cordas presas no alto para puxá-la.
No teto uma profusão de Glowworms. São larvas que emitem luz própria como os vagalumes. A visão é magnífica. Parece que estamos num planetário, avistando um céu de pontinhos azuis. Uma pena que fotos são proibidas.

A curiosidade aqui foi encontrarmos um brasileiro trabalhando na lojinha de souvenir. Um local meio longe de tudo e todos. Não tivemos oportunidade de perguntar "de quem ele estava fugindo... rs"

As 12h, caminho da roça rumo ao último destino da viagem: Auckland, onde chegamos as 15h.

Estavamos famintas pois nos recusamos a pagar um sanduíche a NZ$ 10,00 em Waitomo e o motorista só parou uma vez, num local que tinha apenas sanitários. O recepcionista do hotel indicou uma lanchonete a duas quadras. Espetacular!!! Hamburguer tamanho gigante, tivemos de comer de garfo e faca e precinhos super camaradas. Em Auckland, fizemos todas as refeições lá!
Bate pernas habitual, muitas compras e cama!

26/01 – City Tour

A longa viagem cobra seu preço. Fizemos o city tour pois estava no pacote mas, quase não aproveitamos. Uma pena, a cidade é linda.
Impressionante a quantidade de veleiros!
Uma parada na “Quinta da Boa Vista” local
(tem imensos gramados, museu e no lugar do zoo, um jardim botânico)
e outra parada numa praia onde corajosos banhistas enfrentavam a água fria e antes das 12h estávamos de volta ao hotel.
Almoço e resolvemos subir a Sky Tower, que fica a uma quadra do hotel. Imensa torre onde subimos de elevador, a um deck a 220 metros de altura.
Na foto abaixo é possível ver nosso Hotel que fica na mesma rua da Sky Tower.
De lá é possível ver toda a cidade a até 80km de distância, em todas as direções.

Os aventureiros podem fazer o Skywalk, uma caminhada no lado externo, presos a um cinto de segurança (meio salgado o preço, não fizemos)
ou ainda o SkyJump, um salto de 190 metros onde o débil mental desce a 85km/h em 11 segundos. Tá certo que nós descemos a 150km/h naquele brinquedo assassino em Rotorua... chiiii... quem é mesmo débil mental?!?! rss
Nossa adrenalina aqui se limitou a ficar no lado interno e passear sobre um pedaço de chão de vidro, e olha que só isso já dá um medo incrível!!! Domi, não conseguiu.

E... mais compras!!!
A noite, jantar na lanchonete de sempre (pizza assada a lenha),
arrumar as malas e nos prepararmos, amanhã tem a jornada de volta!

27/01 - O retorno
Acordamos tarde, demos umas voltas e fomos nos despedir dos nossos amigos do restaurante, almoçando lá. Comentei com o gerente que talvez Domi retorne no próximo ano para intercâmbio. Ele ofereceu emprego para ela, caso precise. Que fofo!
Prometo não contar detalhes da looonnnggggaaaaa viagem de volta.
27/01 – Ok, não contarei sobre os voos!!! Mas, fica a dica: saíremos de Auckland dia 27 as 16:10h e chegaremos no Rio dia 27 as 22:30h. Maravilha, não? A questão é que passaremos 20 horas entre voos e esperas de conexão. Teremos o que todo ser humano sonha: UM DIA DE MAIS DE 38 HORAS!!! Uma pena não poder aproveitar por estar voando...

Curiosidade: Santiago-Auckland são 12:30h de voo. O inverso são 11h, graças a rotação da Terra!

24/01 – Rotorua – Área Vulcanica e Maoris


Logo cedo, fizemos um tour pela região termal. Um legítimo Maori foi nosso guia e motorista.
Num inglês claro, explicou sobre a origem e cultura Maori. Os primeiros a chegarem a NZ vieram do Tahiti e Polinésia. Eles costumam ter famílias numerosas. Nosso guia tem 15 irmãos e “apenas” 5 filhos. Por incrível que pareça, os genes deles são os mesmos dos chineses.
O que soube depois, com um casal paulista que conhecemos na apresentação Maori, é que essa foi a única tribo indígena, no mundo, a não se render a colonização. Houve guerra e por fim foi assinado um acordo (em alguma data daquelas que só o Marcelo consegue guardar). Os Maoris tem até mais direitos que os demais neozeolandeses. Eles possuem fazendas, participam ativamente da economia e ocupam altos cargos.
O passeio iniciou em Wai-O-Tupo (água sagrada) – Thermal Wonderland onde vimos crateras,
piscinas naturais borbulhantes emanando vapor,

diversas cores produzidas por elementos químicos como óxido de ferro,

antimônio, silício, magnésio, arsênico, entre outros e um odor desagradável.

Em seguida, assistimos um gêiser lançar água há uns 4 metros de altura.
Foi indução, o apresentador jogou um sabão na pequena cratera que provocou o belo espetáculo.
Seguimos então para o vale Waimangu.

Fizemos uma caminhada até a cratera do vulcão Tarawera, adormecido.
Impressionante ver as fotos de como aquele vale era inóspito na época da erupção em 1886 e observar a mata verdejante atual.

OS MAORIS

As 18h, fomos ao tour para TAMAKI MAORI VILLAGE.
Nosso guia, outro autêntico Maori era muito engraçado. De uma memória impressionante, guardou o nome e nacionalidade de todos no ônibus. E éramos +/- 20 pessoas.
No total foram 5 ônibus. Em cada um foi escolhido um “chefe” para representar o grupo.
Chegando na comunidade, os chefes participaram da cerimônia de apresentação junto ao chefe Maori.
Precedida da dança dos guerreiros - o HA KA, com suas incríveis caretas. Arregalar os olhos e colocar a língua para fora é obrigatório!
O cumprimento é feito apertando a mão direita, colocando a esquerda no ombro e tocando a ponta dos narizes duas vezes.

Após a apresentação fomos autorizados a ingressar na vila Maori (cenográfica).

Em cada casa eles nos ensinam jogos, artesanato e fazem apresentações.
Oportunidade para abusar das fotos, principalmente com o belo Chefe! rss
Em seguida, vemos retirar nosso jantar dum poço, onde foi assado/cozido por mais de 4 horas, sendo coberto por panos e terra quente. Tudo muito higiênico (é sério).
Vamos então para um pequeno teatro onde assistimos várias apresentações de dança.
É uma música muito gostosa, bem polinésia.
Lá pelas 20hs somos convidados para o restaurante. A mesa de alimentação estava super apetitosa. Batata, batata doce, cenoura, frango, carneiro, peixe e uma maçaroca não identificável. Tudo muito saboroso. Em seguida são servidas sobremesas. Hummm... me fartei num doce a base de suspiro com calda de maracujá. Ainda tem café, chá e chocolate quente. Tudo com muita fartura e ouvindo música Maori. Sensacional!
No retorno, nosso guia-motorista pede que cada nacionalidade puxe uma música de seu país. Cathy puxou o “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”.
Na descida do ônibus, ele se despede de cada turista com os 2 toques nos narizes.
Curiosidade: Na linguagem Maori, KI ORA (pronuncia kiôra) é o cumprimento Maori que serve para tudo, chegada, despedida, cumprimento, saudação...

23/01 – ROTORUA – Don’t Go!!!

Acordamos as 5:30h, voaríamos para Rotorua. A grata surpresa foi observar que a chuvinha do dia anterior somado ao extremo frio, havia preenchido o pico das montanhas com neve.



O motorista do transfer disse que era anormal para o mês de janeiro.


Embarcamos sem problemas. Para sorte da Cathy, nem há máquinas de Raio X. Problema tivemos dentro do avião que era uma lata de sardinha e os bancos sequer reclinavam. Nossas bagagens de mão não cabiam nos bagageiros. Uma aeromoça mal educada (a primeira pessoa na NZ que foi grosseira), teve a capacidade de dizer que nossas bagagens eram muito grandes. Respondi, nossa viagem é internacional, pequenos são esses bagageiros! Viajamos com as malas sob os pés.


Chegamos em Rotorua as 11h. O motorista muito solícito perguntou se gostaríamos de fazer um Spa pois o melhor da cidade ficava a apenas 6km dali. Concordamos. Quando descemos do carro, as meninas tamparam os narizes. A atendente nos levou para conhecer os tipos de tratamento. Basicamente piscinas de água cor de barro, com uns pedaços de lama boiando e de odor insuportável. Ela bem que tentou explicar os benefícios dos tratamentos mas, as meninas nem quiseram ouvir. (pena que não tem fotos das piscinas... rs)

Check-in feito, almoçamos e fomos ao centro de informações escolher o que fazer na tarde livre.

Domi sugeriu e compramos um “combo”. Skyline (subida de gondola, como em Queenstown), Luge (os carrinhos tipo rolimã) e um tal Sky Swing que, pelas fotos, pensamos ser um tipo de Roda Gigante.



Chegando lá, subimos de gondola e fomos direto no tal Swing.


Não chegamos a vê-lo em funcionamento. Embarcamos sem saber o que aconteceria. O cara nos mostrou uma cordinha e entendi que eu deveria puxá-la se quisesse mais emoção, tipo rodar quando estivéssemos balançando. Bem amarradas no equipamento, o bicho vai subindo para trás, e vai subindo mais, e começamos a ver o chão cada vez mais longe. Só para quando chega a altura de 50 metros e ficamos penduradas de cara para o imenso vazio.


Implorávamos para descer logo até que entendemos que precisávamos puxar a tal cordinha para nos soltar. Com a mão direita segurando na barra lateral, puxei a cordinha com a esquerda inúmeras vezes e nada do bicho soltar. Até a Cathy que não se arrisca a falar inglês, no desespero começa a gritar: DON’T GO!!!

Precisei usar as duas mãos e despencamos a 150km/h sobre a montanha.



Susto total, adrenalina a mil e assim seguiu o balanço. Quando nos refazíamos do susto e começamos a rir, um puxão nos joga para cima e para baixo e depois outro. Desembarcamos meio tonta.

Aí vem a parte mais engraçada, toda nossa aventura foi filmada, inclusive os palavrões e o inesquecível Don’t go da Cathy. Nem pensar em não comprar esse vídeo! Vai para o Youtube!




Depois fizemos duas descidas de "Luge", por caminhos diferentes.



O de Rotorua é muito mais extenso e belo que o de Queenstown.



Uma particularidade, o Luge (tanto em Queenstown quanto em Rotorua) tem um teleférico próprio, aberto, para retornar após o final da pista.




22/01 – Queenstown - Dia de Adrenalina

Nossa aventura de parapente e asa delta foram canceladas por conta de um vento forte e congelante... brrr. Uma pena, estávamos muito ansiosas pela experiência.
Aproveitamos a manhã livre e o ônibus que ia demorar (passa a cada 30min) e descemos para o Centro a pé.
Foi o melhor que poderíamos ter feito... clicamos fotos lindas na praia a beira do lago.
É tudo muito lindo e bem cuidado, com churrasqueiras e mesas públicas.
Chegando ao Centro as meninas fizeram sua atividade predileta: compras. Depois compramos um hamburguer no famoso FERGBURGER. Precisa ver o tamanho e sentir o sabor!!! Dá fila na porta...
As 16h fizemos o “Shotover Jet”.
É uma aventura e tanto.
Uma lancha especial, que atinge alta velocidade, desliza num rio extremamente raso, de águas azuis leitosas, com um visual incrível,
tirando fino das rochas e dando giros de 360 graus.
Nenhuma montanha russa que andei até hoje chega perto de tanta emoção.
Eles pensam em tudo, até em manter a barra de aço onde seguramos, aquecida. O banho, as vezes, não é opcional. Domi que sentou na ponta, sofreu um pouco mais com a água gelaaaaada...
O vídeo pode ser visto no youtube:


De volta ao centro, subimos na gondola (teleférico, não sei porque na AU e NZ chamam de gondola) que leva ao Skyline. Lá no alto há um restaurante panorâmico de onde se vislumbra toda Queenstown.
Fizemos o Luge. Descida num carrinho (estilo o velho de rolimã) numa pista com curvas e paisagem deslumbrante.
Muita emoção!!!
Jantamos no restaurante do hotel. Comida deliciosa, vista esplendorosa e preços mais acessíveis que no centro, por incrível que pareça.
Essa roupa não me caiu bem... como fiquei gorda... rs

Curiosidade: Não precisamos viajar para nenhum país oriental. Conhecemos todos os tipos vivendo e passeando pela Australia e Nova Zelândia. Apostaria que existem mais orientais que Aussies e Kiwis por essas bandas.
As 2 frases que mais pronunciei toda a viagem:
- Please, speak slowly;
- Bora, Domi, levanta