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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Vassouras, Mandacarú e Caburé - 25/02/11


Saímos de Barreirinhas para Caburé pelo Rio Preguiças, em lancha com capacidade para 14 pessoas, lotada. Velocidade média de 45 km/h, percorrendo um total de 38km.

Na metade do caminho, despencou uma chuva de proporções bíblicas. Foram mais de 20min de chuva, na lancha aberta, deixando todos ensopados.

Primeira parada foi em Vassouras, onde existem 2 bares e mais nada. Num deles, há diversos tipos de bichos: tamanduá (filhote), macacos, coelho, papagaios, patos, bodes (filhotes), etc. Em Vassouras inicia o chamado "Pequenos Lençóis" que segue até a cidade de Paulino Neves.

Por estarmos encharcadas, eu e Nilda experimentamos a famosa cachaça da região - a Tiquira. Tem sabor de conhaque e um tom azulado.

Segunda parada foi na comunidade de Mandacarú ontem tem o farol do mesmo nome. Ali, somos recepcionados por crianças entre 4 e 8 anos que se oferecem de guias. Elas vão "adotando" os turistas e seguem repetindo um "script" ensaiado. Alternam histórias com músicas. Suas vozes fraquinhas e enroladas, só dá para entender quando cantam. Se tentamos interromper o script com perguntas elas param, nos ouvem, mas não respondem, continuam de onde pararam.

Terceira parada, nosso destino por hoje, Caburé.

Existem apenas pousadas (quatro). Havíamos escolhido a Paturi mas, desembarcamos na Porto Buriti, onde os demais viajantes almoçariam. Quando fomos à Paturi, que é ao lado, foi decepcionante. O quarto era muito simples e não havia tela de mosquito nas janelas. Essas tinham persianas super largas... ao ver camaleões passeando do lado de fora só me ocorreu que eu dormiria e poderia acordar com um deles na minha cara.

O jeito foi "morrermos" na diária paga antecipadamente e pagar outra na Pousada Porto Buriti. Valeu cada centavo!

Nos deram o chalé nr. 6, de frente para o mar, mais tarde entendemos a deferência, éramos as únicas hospedes!

Depois duma ducha, pedimos o almoço - peixe frito com arroz, vinagrete e farofa. Após, fomos testar o "redário". Foi uma das melhores sonecas de nossas vidas.

Quando acordamos fomos ao outro lado da pousada, verificar se o mar era quente, e é!

Caburé fica entre o Rio Preguiças e o mar. A pousada entre os dois. Talvez um pouco mais de 1km separam a água salobra da salgada.

Eu e Nilda curtimos, na sacada do chalé, o som do mar. Depois do banho de chuveiro e outro de repelente, fomos para o restaurante e descobrimos que só tinha ficado a cozinheira - Da. Ernestina e o garçon - Márcio. Muitas Bohemias, muito papo com eles e Da. Ernestina nos preparou uma farta porção de camarão sem casca e uma canja.

Incentivamos à eles irem para casa (do outro lado do Rio Preguiças - de barco) e pudemos gritar: AHA, UHU, A POUSADA É NOSSA!!!
Em Caburé não há energia elétrica. O gerador é desligado entre 15h e 18h e depois entre 22h e 07h.

Fomos dormir antes das 21h. Tanto eu quanto Nilda acordamos várias vezes, acho que estranhamos o som do silêncio, quebrado apenas pelas ondas do mar.

Ja sabem, fotos no Picasa!

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