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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Adios, Argentina, não chores por mim...











Apesar de ter pago 4 diárias no Hostel de Buenos Aires, só tomamos o café da manhã hoje! 1' e último dia, saímos de madrugada para viajar, ontem, Domi dormiu mais que a cama... enfim, um café da manhã muito bom para a categoria de Hostel. Iogurtes, 2 tipos de pães, sucrilhos, refrescos, café, leite, manteiga, requeijão, geléia... as instalações também são boas, e a localização excelente. O "se não" ficou por conta de um problema que não sei se é crônico. Faltou luz várias vezes ontem e hoje. O pessoal da "light local" esteve aqui e resolveu o problema, há pouco.




Bom, voltando ao café da manhã, logo em seguida fomos fazer um tour pelo Delta do Tigre. Tigre é um município há uns 40min de B.Aires. Existem inúmeros rios que formam uma "veneza portenha em miniatura". Nas ilhas, restaurantes, clubes e casas luxuosas.




Depois do passeio de catamarã que durou 45min, embarcamos no Tren de La Costa e descemos na estação de San Isidro. Há um shopping, uma pracinha onde fica a Catedral de S.Isidro (belíssima arquitetura) e uma pequena cidade em volta (me lembrou muito Valença-RJ). A guia disse que pessoas de classe alta moram lá e trabalham aqui.




A tarde almoçamos, fizemos mais umas comprinhas e corri pro quarto. Gente, eu estava literalmente dissolvendo... um calor terrível, céu completamente azul, sem nuvens, o termômetro na sombra indicava 29 graus, no sol, com certeza devia estar uns 35! Bom, já estou me ambientando para a volta.. rss

Depois de um cochilo, saímos pra jantar, mais um bate perna (ah, apesar de toda comilança e bebedança, pelo visto andei mais que comi - emagreci!!!!), e voltamos para arrumar as malas. Agora é só fazer hora para ir p/aeroporto... estamos mesmo com saudades de casa e de todos vocês!

Resumo da viagem (da forma mais resumida possível... hehehe)

Ushuaia - superou as expectativas, que não eram poucas. Faltou lugares para conhecer. Tanto eu quanto Domi elegemos como o melhor de toda a viagem, voltaríamos lá, com certeza.

El Calafate - os glaciares, icebergs, cordilheira dos andes e principalmente as surpresas no passeio pelo lago argentino, valem cada centavo e minuto investido. Mas 2 dias de passeio foram o tempo certo, não voltaria lá.

Buenos Aires - tem que se ter a companhia certa pois, tem atrações que só cabem a dois, outras em grupos e outras são bem aproveitadas com filhos. Mas nem todas servem para a mesma companhia. Ficou confuso?!?! Ah, pensem o que quiserem.. hehehe

Rio de Janeiro, minha cidade maravilhosa, amanhã cedinho tô chegando!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Buenos Aires I
















Dia de hoje foi mais tranquilo. Não consegui tirar Domi da cama antes das 12h. Pagamos o preço, ficamos sem ir a Feirinha de San Telmo pois, quando fomos almoçar, caiu uma chuva de verão e ficamos presa. Depois da chuva, voltamos ao hostel para pegar guarda chuva e pegamos um táxi. O taxista disse que a Feirinha deveria estar com a maioria das barracas fechadas, pela chuva e adiantado da hora. Fomos direto ao Caminito.





Uma volta por lá, Domi fez muitas fotos e seguimos para Puerto Madero.





Confesso que fiquei meio decepcionada com Puerto. Domi não achou graça nenhuma, tomamos sorvetes, demos uma voltinha e retornamos ao hostel.

DJ Argentino em noite Brasileña

Esse DJ não conhece os estilos brasileiros!!!
Quando finalmente parou o funk, tocou Axé, seguido de Raul Seixas, Gilberto Gil, Tim Maia e Chico Buarque, tô quase indo lá dar uns toques... rss

Mi Buenos Aires Querido


A foto de hoje vai online!
Estamos no bar do Hostel. Domi vinha reclamando que estava com saudades de várias coisas do Brasil, principalmente o feijão e músicas brasileiras.
Não sei quanto ela pagou nem como mas, o bar do Hostel que fica no subsolo, hoje é NOITE BRASILEIRA!!!
Saímos de El Calafate utilizando o transfer do próprio Hostel. Aliás esqueci de informar. Do aeroporto para a cidade o táxi custa 80 pesos. Van, são 26 pesos p/pessoa. O hostel oferece transporte por 65 pesos. Utilizei a van na chegada e o transfer do hostel na saída. Atirei no que vi e acertei no que não vi, pois o papo no transfer foi esclarecedor. Quem fez o transfer foi o dono do Hostel, numa grand cherokee. Jorge, um senhor provavelmente sexagenário. Conversamos no trajeto. Ele é de Buenos Aires. Tem um filho que nasceu nos EUA e mora no Leblon-RJ há 15 anos, desde que casou com uma brasileira. Conversamos sobre a cidade. Ele disse que El Calafate é a mais cara do país. Por ser um lugar muito seco, nada é produzido lá. Vivem exclusivamente do turismo mas, pagam os mais altos salários do país, justamente porque ganham por isso. Ele afirmou, os empresários daqui são muito ricos!!! (até pensei em propor casamento, mas El Calafate é muito frrrrioooo... brrrr). Se bem que ele disse que, quando chega o inverno e a temperatura bate os 8 graus negativos, ele viaja pra Miami, Europa ou Rio. Mas é bom não arriscar, vai que o velho é duro na queda e demora a morrer... rss
Chegamos, depois de um bom banho, fomos passear no Shopping Abasto. Domi estava ansiosa por rever a civilização. Daqui é super rápido e tranquilo ir ao shopping. Na esquina tem o subte (metrô), que nos deixa na estação Carlos Gardel (essa estação sai literalmente dentro do shopping). Após um lanche no Burger King, fizemos umas comprinhas e voltamos ao Hostel.
E foi aí que vimos o cartaz anunciando a NOITE BRASILEIRA no bar do Hostel. No início tava ótimo, Chico Buarque e outros de MPB... agora, tá rolando FUNK... pqp, ninguém merece mas, ser mãe é padecer no paraíso, não é?
Já estou no quinto chopp de Quilmes, tá arriscado eu ir até o chão (ou não)... hahaha. Mas uma coisa é certa, hoje é dia de porre! É só subir um elevador no final e amanhã, não temos hora pra acordar, minha idéia é ir na Feirinha de San Telmo, Caminito e Puerto Madero. Pena que não vi nenhuma plantinha de boldo na área.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Todos Los Glaciares - 08-01-10





























Hoje o passeio foi mais light. 7:30h dentro de um barco super confortável (3 andares, bancos acolchoados reclináveis, banheiros limpíssimos, bar, telão com informações e filmes do parque, etc, etc).







O barco parte de Puerto Bandera, há 40km de Calafate. O Lago Argentino tem 1.500 e uns quebrados de km2. É o maior do país. A cada curva, uma surpresa diferente. Muitos templanos boaindo, alguns capazes de afundar um barco (ainda bem que não estávamos no Titanic).







Ele vai parando a cada paisagem que valha a pena. A guia vai alertando ao microfone para os que estão tirando um chochilo, não percam a atração.







Não pudemos visitar o paredão do Glaciar Upsala pois havia Templanos demais impedindo o acesso. Vimos de longe.







O Glaciar Spagiazini (não estou certa se é assim que se escreve), é o que tem as paredes mais altas. Outra particularidade é que boa parte dele, fica na montanha a beira dele, ou seja, vemos um pedaço imenso na montanha, como se fosse rolar uma avalanche a qualquer momento. Show!







Depois fomos até a parede norte do Perito Moreno (justamente o lado que eu não havia navegado na véspera). Tivemos sorte pois houve várias quebras. Uma delas foi um pedaço bem grande, formando uma grande onda.

Desculpem se o texto estiver meio confuso... tô cheia de sono, mas precisava e queria muito atualizar o blog.

Amanhã estamos seguindo para Buenos Aires. Receio que Domi não ache graça em nada por lá... esses dias em Ushuaia e El Calafate foram daqueles INESQUECÍVEIS!!!

PERITO MORENO - UM MORENAÇO!!!






















A visita ao Glaciar Perito Moreno com direito a Mini-trekking foi fantástica! Superou as expectativas, mas voltei completamente exausta.



É o glaciar mais famoso do Parque Del Glaciares, apesar de não ser o maior (Upsala é o maior com 800 e alguns quebrados de km2 de extensão).



Um glaciar é formado pela neve que desce das montanhas em direção ao lago, ali se congela e faz paredes imensas. A atividade é contínua, o Morenaço avança 1,20m p/dia mas, também se quebra bastante, soltando "los templanos" (icebergs) pelo lago. Esse é o único glaciar do parque que não diminuiu de tamanho nos últimos 20 anos.



Morenão fica há 74km de El Calafate, numa estrada estreita mas muito bem conservada. Depois que ingressamos no Parque, o ônibus respeita a velocidade de 40km/h o que faz a viagem ser mais longa. (ingresso no parque: 75 pesos. Menores de 16 e maiores de 65 é free).



Chegando lá, pegamos um barco para deslizar pela frente da parede sul do Morenão. Desembarcamos do lado oposto e caminhamos por um bosque até o ponto onde colocamos os "grampones" nos pés para subir ao Glaciar.



É uma caminhada de 1:30h, com subidas e descidas. Domi ficava com receio toda vez que precisava atravessar uma área mais transparente. Não deu outra, numa hora ela quase afunda o pé numa pocinha d'água... rss



Foi cansativo pra kcete mas no final fomos brindados por whisky com gelo retirado da geleira na hora e alfajores.



(Marcelo - pula esse parágrafo). Tô avisando... não lê!!!

Como sou uma pessoa abençoada, meu guia pessoal foi o Diego. Um argentino com aquele rabo de cavalo que tanto aprecio... ai, Dios mio!!! Ele seguia no fim do grupo e coincidentemente eu e Domi sempre ficávamos pra trás (era pra tirar foto, gente, só isso...)

Depois do trekking, retornamos pelo bosque até um refúgio onde lanchamos (cada um leva sua "vianda") e aguardamos até o barco nos pegar. Do outro lado, o ônibus nos leva até as passarelas onde se pode ver toda a majestade do Morenão, de cima.

O espetáculo mais lindo são os pedaços de gelo que se soltam fazendo um estrondo como se fosse um trovão. O Morenão é o glaciar com o maior número de quebras, devido ao fato da parede sul desembocar no Brazo Rico e a parede Norte em outro rio. Nos explicaram que fica uma corrente contínua de água por baixo das paredes.

Acima algumas fotos, tem mais no Picasa.

El Calafate




Desculpem a demora mas, as atividades em El Calafate são de dia inteiro e super cansativas.


Após um atraso de 45min na saída de Ushuaia (sem qualquer justificativa ou explicação), fizemos uma viagem rápida e tranquila. Importante alertar: tem taxas de embarque a ser pagas "en efectivo" (em dinheiro) - Ushuaia, 50 pesos p/persona. El Calafate, 38 pesos.


Na chegada, pensei que aterrissaríamos na Lua. A paisagem é completamente lunática. Planície, vegetação rasteira de um tom alaranjado. O aeroporto fica há uns 40km da cidade e no caminho começamos a ver alguns morros mas a vegetação não muda. De longe, avistamos a Cordilheira dos Andes.


O Hostel Del Glaciar Libertador é muito bem localizado (na rua principal, que cruza toda a cidade). As acomodações são bem agradáveis. Cama confortável, chuveiro forte e quentinho, café da manhã bem razoável para um nível de Hostel.

A cidade é menor que Santos Dumont-MG (juro!!!). Sem prédios, bem espalhada, e a impressão é que vivem exclusivamente do turismo.

Curiosidade: Vaso sanitário aqui, chama-se INODORO. Depois que passo por lá, acho que muda de nome... hehehe

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Cerro Martial ficou pra próxima...
















Ontem fui dormir já passava da meia noite. Acreditem, ainda se via um pedaço de céu claro no horizonte!





Deitei e comecei a escutar uns sons muito fortes, levantei e fui fuçar... era o vento. PQP que vento era aquele? Acho que, por não ter prédios altos, não zunia mas, era uma coisa absurda. Percebi que nosso passeio ao Cerro Martial, hoje, ficaria comprometido. Não deu outra. Hoje a temperatura está muito próxima de zero e, pelo que ouvimos por aqui, no alto do Cerro estaria com sensação de vários graus abaixo de zero. Utilizar a aerosilia (teleférico), seria algo fora de cogitação. Apesar de termos comprado luvas e casaco para a ocasião (li que aqui seria frio mas, não imaginava o quanto, precisamos comprar em Ushuaia), seria um risco comprometer o restante da viagem com um resfriado.





Fomos então dar uma volta pelo restante da cidade que não havíamos conhecido. Fomos a porta de vários museus mas não entramos em nenhum. Primeiro pq só aceitavam "em efetivo" (em dinheiro) e minhas parcas economias são contadas, segundo pq já havíamos escutado sobre a história dos índios Yahamas no passeio de barco e sobre os presos e presídio no passeio de trem.





No final, fomos almoçar. Decidimos por comer uma massa, num restaurante típico. Eu tremia de frio e beber cerveza, nem pensar! Estava pensando em pedir um conhaque quando abri o cardápio e vi uma variedade de vinhos. Apesar de não ser muito afeita, pedi um Malbec (especialidade argentina - valeu os programas do Travel & Living... rss). El nombre: Santa Julia de Mendoza.

De entrada, Domi pediu uma empanada de queijo e presunto e eu de muzzarella e funghi. Dividimos outra empanada de centolla. Prato principal, uma massa com camarão.

Definitivamente sou européia. Explico: minhas bochechas estão completamente rosadas enquanto as da Domi continuam da mesma cor.

Agora, é pegar as malas e ir pro aeroporto... El Calafate, tremei, Carla e Domi tão chegando!!!!

Estou quase legalmente bêbada.. rss

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tren del Fin del Mundo e Parque Nacional - Ushuaia
















Ontem fomos dormir às 23:40h, acreditem, ainda havia luz do dia, quase esperei para saber se havia o "sol da meia noite"... rss





Acordamos as 7h e nos vestimos correndo pois às 7:55h passaria o ônibus para nos levar ao passeio no Trem do Fim do Mundo e Parque Nacional.





Esse trem servia aos presos que eram levados para trabalho forçado de derrubar árvores e conseguir pedras para a construção do presídio e alimentar os aquecedores.





É um passeio belíssimo, serpenteando a mata, pelo sopé dos cerros e um rio que nos acompanha quase todo o trajeto. A água é de uma cor leitosa. Essa cor é característica das águas das geleiras.





Para quem pensa, mas, e o frio? Aqui em Ushuaia todos os lugares tem aquecimento. Todos mesmo. Vc entra em restaurantes, lojas, trem, barco, etc e precisa tirar os pesados casacos.





No Parque Nacional vemos muito verde, montanhas, lagos e rios.



A primeira parada foi no Lago Roca. A temperatura hoje aqui variou entre 7 e 11 graus, entretanto, o Lago Roca é cercado por montanhas com neve nos picos e ventava muito. No lago havia ondas (como se fosse mar). A sensação térmica era de menos de zero grau. Tirei a luva para fumar um cigarro e quase congelei minha mão!

A próxima parada foi na Cafeteria (a única do Parque). Por isso mesmo, preços completamente absurdos. Tomamos um Chocolate Fueguino - 18 pesos e dividimos um sanduíche de queijo e presunto - 20 pesos. Aconselho a quem for fazer esse passeio, levar seu lanchinho.

Depois fizemos uma caminhada de uns 20min pela mata. A guia ia explicando sobre a vegetação. Essa caminhada acabou no Baia Lapataia.

Pretendiamos subir o Cerro Martial hoje a tarde mas além de estar chuviscando, estamos completamente exaustas! Tomara São Pedro ajude e consigamos ir ao Cerro amanhã antes de embarcarmos para El Calafate.

Navegação pelo Canal Beagle





























Fantástico o passeio pelo canal Beagle. Para nossa sorte, o capitão do barco é um gaucho, filho de brasileiro com argentina, o Silvio Lima. Quando ele descobriu que éramos brasileiras, fez todas as nossas vontades e ainda dava dicas pra Domi se localizar no melhor ponto do barco antes de chegar ao local para as fotos. Além dele, tinha a guia e o marinheiro argentinos, todos super simpáticos. Os barcos saem todos no mesmo horário e observamos que haviam barcos maiores, mas, para esse tipo de passeio os menores são os melhores!


Na volta, depois de passarmos tanto frio, quando saímos do barco para as fotos e passeio pela ilha, é servido um farto lanche: café, leite, chá, biscoitos e licor.







Passamos pela ilha de Los Lobos (Marcelo, teus parentes mandaram lembranças, estão com saudades), pelo farol do Fim do Mundo, outra ilha repleta de Cormorones (são pássaros, apesar de parecerem muito com pinguins) e ainda desembarcamos numa ilha para um passeio. Além das fotos acima, vejam mais em














Alimentação em Ushuaia







Quando vierem à Ushaia, podem pedir 1 prato pra 2. O garçon vai dizer que não dá mas, acreditem, dá sim (a não ser que vc seja um guloso contumaz). Os preços não são baratinhos (pudera, isso aqui é literalmente o fim do mundo) mas, vale cada centavo.



Ontem, almoçamos num restaurante "comum". Acreditei no garçon que 1 prato não servia 2 e pedi Bife de Chorizo e Domi um "Pollo" (frango), acompanhados de papas fritas. Nossa, o tamanho do bife e do frango grelhado, eram assustadores! Bebi uma cerveza local - Beagle. Bem encorpada, deve combinar com o frio local.

Na volta do passeio pelo Canal Beagle, fomos conhecer o restaurante Tia Elvira, pra matar a curiosidade em comer a famosa Centolla (pronúncia centoia). É o famoso siri gigante do alaska, lá se chama King Crab. 1 Centolla de bom tamanho, inteira, custou 75 pesos. Para acompanhar, 1 long neck Stella Artrois - 13 pesos. Centolla tem textura e sabor de lagosta, de muito longe, lembra carne de siri.

Hoje almoçamos uma Merluza Negra (peixe típico dessas bandas) com centolla, camarão e papas fritas. Pedimos 1 prato pra 2. O garçon insistiu que era prato pra 1, deu e quase sobra.

P.S.: Cerveza é sempre muito cara nos restaurantes, encontrei uma lojinha onde comprei Quilmes-1 litro por 7 pesos (a vantagem de estar numa Cabana, trouxe para cá e tô fazendo a festa!!!)



Ushuaia - Hospedagem




Mais um motivo para encanto, as cabanas que nos hospedamos. A começar pela recepção dos donos: Viviane e Gustavo só faltaram nos colocar no colo e levar à Cabana.


Excelente localização. No primeiro dia ficamos numa cabana com 1 quarto, no segundo com 2 quartos. Ambas tem cozinha completa com cafeteira e chá a vontade, banheiro com hidromassagem, sala com TV de lcd, a cabo, wi-fi... e o quarto tem uma sacadinha com vista para as montanhas nevadas! Uma perfeição!!!

Ushuaia - 04-01-10




I N D E S C R I T I V E L . . .


Tive medo de me decepcionar ao chegar em Ushuaia, pois havia criado uma expectativa enorme. Não apenas não me decepcionei como me surpreendi!

A começar pela chegada, como podem ver na foto, sobrevoar parte da Cordilheira dos Andes, com seus cumes brancos de neve, foi uma experiência única. Boa a sugestão da funcionária da AA, de me colocar numa janela a direita da aeronave.

Ao sair da porta do aeroporto, pela primeira vez vi ao vivo montanhas cobertas de neve. Sem dúvida, uma visão inesquecível. Lá estavam elas a me brindar com Boas Vindas! E para todo canto que se olhava, os cumes eram brancos... me senti nos Alpes.

Impossível explicar, mas seguem as fotos para ilustrar.






segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

B.Aires -> Ushuaia (04-01-10)


Ontem fomos dormir as 22h para acordar as 03h. Afinal o voo para Ushuaia seria as 05:35h. Com uma certa dificuldade consegui tirar Domi da cama. A recepção do Hostel pediu um táxi e fomos embarcar. Caía um chuvisquinho. Foi só entrar no táxi para um dilúvio de proporções bíblicas, despencar. O motorista ia devagar, como se não houvesse amanhã. Ok, chovia pra kcete mas não precisava daquela moleza toda. Enfim chegamos no Aeroparque (correspondente ao nosso Santos Dumont) as 4h. Check in tranquilo, procuramos uma cafeteria pro lanche. Preços astronômicos!!! Muffin 14,00 - Alfajor 12,00 - Medialuna 3,00, enfim gastamos 40 pesos no desjejum.

Embarquei meio irritada, chovia pra kcete, precisamos pegar um ônibus até o avião e tomamos chuva nas fuças até embarcar. Ai, minha escova inteligente, ainda não havia lavado o cabelo, oh céus!

Para completar, 2 filas a frente do meu lugar, uma visão do inferno! Um mulambento com o pano de chão do carniça.

Sentei, percebi que meu banco estava com o estofamento meio torto, deixei pra lá. Um calor do kcete e só a ventilação ligada, me abanava com o encarte das instruções. Depois de meia hora nesse sufuco, o piloto começa a falar, infelizmente escuto as palavras que eu temia: CAMBIAR DE AERONAVE. Eu já havia tirado o tênis e meia (o que foi um sacrificio pelo espaço existente entre o banco da frente e o meu). Imagine para conseguir calçar novamente? Um careca, com cara de poucos amigos, sentado ao meu lado, nem se mexia, vendo meu desespero para pegar o tênis e meia e calçar. Deu vontade de mandar um tabefe naquela careca, argentino FDP! Disfarçava que lia El Clarin e Olé! Com certeza era torcedor do River Plate e resolveu me ignorar pois eu estava com o manto alvinegro.

Passaram-se uns 20min até desembarcarmos, sob um dilúvio, e entrar novamente na porra do ônibus. O motorista, nitidamente, não sabia o que fazer conosco. Ficou um bom tempo parado e depois começou a andar a 5cm/h (juro que vi uma tartaruga ultrapassá-lo - seria o Barrichelo?). E dá-lhe subir escada de avião embaixo de chuva. Por sorte o argentino careca é lerdão e demorou a embarcar. Deu tempo de tirar a porra do tênis e meia e pegar o lap top para rascunhar esse texto, enquanto escutavamos uma musiquinha.

Senhores, pra quem pensa em voar com Aerolineas Argentinas, vale repensar... Essa companhia está falida, aviões ultrapassados, poltronas quebradas (a que estou agora, está com o encosto quebrado de um lado) enfim, uma mierda!

Bom, pelo menos o tempo melhorou no caminho, tomara não esteja chovendo em Ushuaia, hoje tem passeio pelo Canal Beagle, quero ver os parentes do Marcelo - os lobos marinhos.

P.S.: Sacaneei o careca, sem prever. Deu vontade de fazer pipi e ele tava dormindo. Tive que acordá-lo para passar. A fila do único banheiro para 120 passageiros tava grande e quando voltei, acordei ele de novo... hahahaha

Buenos Aires - 03-01-10


Pança cheia é outra história, tudo começa a dar certo!



Caminhamos pela Calle Florida em direção à Plaza de Mayo. A bela Casa Rosada não parece tão bela, está maltratada. Na Plaza, 2 cabanas de protesto, faixas informam ser dos veteranos da guerra das Malvinas. Mas está repleta de turistas, a cada lugar que se olha, se vê máquinas digitais clicando. Fizemos algumas fotos e seguimos por uma rua que tinha uma feirinha, no sentido de San Telmo. Cabe um parênteses sobre a quantidade de "camelôs" que se vê a todo canto. A própria Calle Florida, após as 19h parece um tapete de Corpus Christi, os camelôs estendem seus tapetes e expõe suas muambas e artes. Não deixem o Paes passar por aqui com seu "Choque de Ordem"!!!

Entramos na Catedral, ainda na Plaza de Mayo, uma riqueza de detalhes! Fizemos o caminho de volta observando os artistas de rua. Tinha de tudo um pouco: um grupo de jovens adolescentes tocavam musica portenha. Um senhor cantava antigos rocks. Um jovem, descendente de índios, entoava cantigas em sua flauta. Dois casais, instalaram caixas de som e apresentavam um show de tango. Domi parou para fotográfa-los. O senhor a tirou para dançar e clicamos fotos. Depois dela, outros que assistiam quiseram também.

Fomos então na Galeria Pacífico. Tudo muito belo, boas lojas e finalmente sentei para tomar uma Quilmes, Domi pediu uma água. Acreditem: 1 latão de Quilmes $10 + 1 garrafinha de água $ 6. Recomendei Domi que não deixasse pingar uma gota fora

Observação importante: durante o dia 32 graus. 20h estava fazendo 29 graus.

Tomamos nosso banho e perguntamos ao porteiro por um restaurante onde tivesse uma comida de verdade, a bom preço. Recomendou um restaurante bem pertinho.

Pedimos Pollo a Napolitana (frango a parmegiana). Um exagero de peito de frango a milanesa, tomava todo o prato. Jamón e Queso (presunto e queijo) muito bem servido, com um molho de tomate delicioso, acompanhado de Papas Fritas (batatas). O garçon, um jovem muito atencioso, gastava seu portunhol conosco. Domi pediu suco de laranja e eu uma coca. Para minha grata surpresa veio coca em garrafa, que acho a melhor de todas. Tudo corria maravilhosamente bem até que, pelo rabo de olho, vejo ao longe um bicho andando sob as mesas... sim, era uma barata. Não sabia se gritava, virava a cara, ou continuava comendo. Mas, a comida estava tão deliciosa, que preferimos comer rapido para sair logo dali.